Neuropatia Oftalmoplégica Dolorosa Recorrente: Um Desafio Diagnóstico na Idade Pediátrica

Autores

  • Margarida Camacho Sampaio Centro de Desenvolvimento da Criança – Neuropediatria / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0009-0009-4576-5262
  • Henrique Coimbra Queirós Serviço de Imagem Médica – Unidade de Neurorradiologia / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-6891-8403
  • Filipe Palavra Centro de Desenvolvimento da Criança – Neuropediatria / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal; Laboratório de Farmacologia e Terapêutica Experimental, Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR), Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal; Centro Académico Clínico de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-2165-130X
  • Rui Pedro Pais Serviço de Imagem Médica – Unidade de Neurorradiologia / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Catarina Paiva Serviço de Oftalmologia – Unidade de Oftalmologia Pediátrica / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Carmen Costa Centro de Desenvolvimento da Criança – Neuropediatria / Centro Hospilatar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.46531/sinapse/CC/230059/2024

Palavras-chave:

Criança, Oftalmoplegia/diagnóstico, Enxaqueca Oftalmoplégica/ diagnóstico, Enxaqueca Oftalmoplégica/ tratamento farmacológico

Resumo

A neuropatia oftalmoplégica dolorosa recorrente (NODR) é uma entidade clínica rara, cuja fisiopatologia não está bem esclarecida. Apresentamos o caso de uma menina que, aos 14 meses, iniciou subitamente ptose palpebral direita e parésia incompleta do nervo oculomotor ipsilateral. A ressonância magnética revelou um espessamento da emergência do referido nervo. Cumpriu tratamento com corticosteróide e, ao longo dos anos, apresentou múltiplos episódios semelhantes, concluindo-se pelo diagnóstico de NDOR. O segundo caso envolve uma adolescente de 17 anos, com antecedentes de enxaqueca episódica e infeção assintomática a SARS-CoV-2, também com ptose palpebral direita, com evolução rápida para parésia incompleta do nervo oculomotor ipsilateral. Consideraram-se a miastenia gravis ocular, uma nevralgia craniana associada à COVID-19 e também a NDOR como hipóteses, não tendo havido recidivas, até ao momento. O reconhecimento da NDOR é difícil. Esta situação pode contribuir para que a sua prevalência esteja subestimada, particularmente na idade pediátrica.

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Publicado

2024-04-04

Como Citar

1.
Camacho Sampaio M, Coimbra Queirós H, Palavra F, Pais RP, Paiva C, Costa C. Neuropatia Oftalmoplégica Dolorosa Recorrente: Um Desafio Diagnóstico na Idade Pediátrica. Sinapse [Internet]. 4 de Abril de 2024 [citado 11 de Outubro de 2024];24(1):33-8. Disponível em: https://sinapse.pt/index.php/journal/article/view/47

Edição

Secção

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