Recidiva Tumoral versus AVC Secundário a Radioterapia numa Criança com Antecedentes de Meduloblastoma

Autores

  • Carolina Maia Medical Image Department – Neuroradiology Functional Unit, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-5873-9196
  • Joana Pinto Medical Image Department – Neuroradiology Functional Unit, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0001-7783-8440
  • Sílvia Carvalho Medical Image Department – Neuroradiology Functional Unit, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0001-7710-8499
  • Alice Carvalho Oncology Department, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra / Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-8866-8798
  • Filipe Palavra Centre for Child Development – Neuropediatrics Unit, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; University of Coimbra, Coimbra Institute for Clinical and Biomedical Research (iCBR), Faculty of Medicine / Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-2165-130X

DOI:

https://doi.org/10.46531/sinapse/CC/220076/2023

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral/ etiologia, Criança, Lesões por Radiação/ complicações, Medulobastoma/radioterapia

Resumo

As crianças com antecedentes de neoplasia do sistema nervoso central, submetidas a radioterapia, apresentam um risco aumentado de complicações vasculares que podem ser, clínica e imagiologicamente, muito semelhantes a uma recidiva tumoral. Descrevemos o caso de uma criança de 11 anos que, 10 anos após diagnóstico e tratamento de um meduloblastoma, iniciou subitamente uma hemiparésia direita. Os achados imagiológicos iniciais não permitiram a exclusão de recidiva tumoral, fazendo diagnóstico diferencial com lesão vascular isquémica recente. Por agravamento clínico e imagiológico, o doente iniciou quimioterapia, suspensa após o primeiro ciclo, por melhoria neurológica franca. Um mês após o início do quadro, o doente encontrava-se clinicamente estável, tendo realizado nova ressonância magnética, que revelou evolução sequelar da lesão, sugestiva de ter, assim, etiologia vascular. Este caso explora o diagnóstico diferencial de recidiva tumoral tardia em crianças submetidas a radioterapia, realçando a importância da identificação etiológica na orientação terapêutica.

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Referências

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Publicado

2023-07-18

Como Citar

1.
Maia C, Pinto J, Carvalho S, Carvalho A, Palavra F. Recidiva Tumoral versus AVC Secundário a Radioterapia numa Criança com Antecedentes de Meduloblastoma. Sinapse [Internet]. 18 de Julho de 2023 [citado 21 de Novembro de 2024];23(2):106-10. Disponível em: https://sinapse.pt/index.php/journal/article/view/23

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